BOAS PRÁTICAS DO CRISTÃO - PARTE 3: BATISMO NO ESPÍRITO SANTO



Olá, meus abençoados amigos!

De acordo com o Novo Testamento, o batismo no Espírito Santo é uma experiência enviada por Jesus Cristo. Como registrado no Evangelho de Lucas, Jesus o descreveu como sendo "a promessa do Pai", através do qual os crentes em Cristo receberiam o "poder do alto." (E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder - Lucas 24:49)

De acordo com o Livro de Atos dos Apóstolos, Jesus ainda se refere ao batismo no Espírito Santo como uma experiência através da qual os seus discípulos iriam passar (Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra -Atos 1:8). Tudo isso em complemento ao que foi conferido por João Batista (Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias - Atos 1:5).

Há uma passagem que traz um relato, o qual resume sabiamente o que realmente significa o Batismo no Espírito Santo (Atos 8:14-17):

“Os apóstolos, pois, que estavam em Jerusalém, ouvindo que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. Os quais, tendo descido, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo (Porque sobre nenhum deles tinha ainda descido; mas somente eram batizados em nome do Senhor Jesus). Então lhes impuseram as mãos, e receberam o Espírito Santo.”

Na verdade, o Espírito ainda não havia descido sobre eles, na Samaria, da mesma maneira que desceu no dia de Pentecoste, conforme podemos ver em Atos 2:4: “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.”

Ainda não havia descido sobre eles, conforme a promessa do Pai, de acordo com Atos 1:4: “E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que, disse ele, de mim ouvistes”

E também, ainda não havia se confirmado em conformidade com o que Cristo predissera, como vimos acima em Atos 1:5.

Mediante a imposição das mãos dos apóstolos, os samaritanos recebem o Espírito Santo de modo idêntico ao batismo no dia de Pentecoste, conforme visto acima em Atos 1:8, e também igual ao que vemos em Atos 2:4: “E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem”.

A experiência dos samaritanos em duas etapas, ou seja, primeiramente crer e depois ser cheio do Espírito, demonstra que a experiência em duas etapas dos cristãos do dia de Pentecostes não fugiu a regra. Podemos pegar como exemplo as experiências de Paulo, em Atos 9:5-17: “E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões. E ele, tremendo e atônito, disse: Senhor, que queres que eu faça? E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer. E os homens, que iam com ele, pararam espantados, ouvindo a voz, mas não vendo ninguém. E Saulo levantou-se da terra, e, abrindo os olhos, não via a ninguém. E, guiando-o pela mão, o conduziram a Damasco. E esteve três dias sem ver, e não comeu nem bebeu. E havia em Damasco um certo discípulo chamado Ananias; e disse-lhe o Senhor em visão: Ananias! E ele respondeu: Eis-me aqui, Senhor. E disse-lhe o Senhor: Levanta-te, e vai à rua chamada Direita, e pergunta em casa de Judas por um homem de Tarso chamado Saulo; pois eis que ele está orando; E numa visão ele viu que entrava um homem chamado Ananias, e punha sobre ele a mão, para que tornasse a ver. E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;
E aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.

Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome. E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo.”

Outra boa experiência que serve de exemplo, vemos com os discípulos efésios em Atos 19:1-6: “E sucedeu que, enquanto Apolo estava em Corinto, Paulo, tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso; e achando ali alguns discípulos, Disse-lhes: Recebestes vós já o Espírito Santo quando crestes? E eles disseram-lhe: Nós nem ainda ouvimos que haja Espírito Santo.
Perguntou-lhes, então: Em que sois batizados então? E eles disseram: No batismo de João.
Mas Paulo disse: Certamente João batizou com o batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse no que após ele havia de vir, isto é, em Jesus Cristo. E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e falavam línguas, e profetizavam.”

Percebam que as duas etapas consistem em:

1º: Arrependimento, conversão e salvação (batismo em nome de Jesus);

2º: A confirmação da fé em Cristo, com o preenchimento pelo Espírito Santo (batismo no Espírito).

Assim sendo, podemos afirmar que as experiências de Paulo e dos discípulos efésios, foram idênticas a dos samaritanos. Todos aceitaram Cristo como Senhor e ficaram cheios do Espírito. Não há a necessidade de um longo tempo de espera entre a salvação (ou conversão, ou batismo em nome de Jesus) e o batismo no Espírito.

A Bíblia também fala que o Espírito Santo concede dons espirituais (ou seja, habilidades) ou ainda carismas, tais como os dons de profecia, de curas e o de falar e/ou interpretar uma variedade de línguas, entre outros. Alguns acreditam que esses dons foram derramados apenas aos cristãos do tempo do Pentecostes, mas os proponentes do Batismo no Espírito acreditam que essas habilidades sobrenaturais estão ainda hoje disponíveis, comparando o evento de Pentecostes com os atuais movimentos Pentecostais, sejam eles Protestantes ou Carismáticos.

Assim, a Efusão do Espírito Santo traria uma proliferação de eventos intuitivos (idéias, fatos, nomes, condutas, pensamentos), que são tomados como revelações divinas para os cristãos de hoje.

Sendo o assunto Espírito Santo muito profundo e prazeroso de se tratar, nos comprometemos em trazer mais detalhes sobre o tema em outras postagens, principalmente em relação aos dons, de modo que possamos ficar mais ligados a essa bênção que é o Espírito Santo de Deus.

Fiquem com Deus e lembrem-se: salvação, só Jesus! Contem sempre com Ele!

BUSCANDO O VERDADEIRO NATAL - PARTE 1

Meus abençoados amigos, já faz algum tempo que me pergunto sobre quando realmente Jesus nasceu. Porém, apenas no final de 2015 resolvi buscar com vontade essa informação.
Consegui algumas pistas, mais ainda falta chegar na data exata. Por isso que no período natalino de 2015, evitei desejar Feliz Natal nas redes sociais e no WhatsApp. Longe de mim radicalizar, afrontar ou coisas do tipo. É claro que se comemoramos nossos aniversários, por que não comemorar o de Jesus? Quero apenas fazê-lo na data correta.
Vamos então aos dados levantados.
A primeira coisa a se fazer é tentar entender porque hoje o Natal é universalmente aceito como 25 de dezembro.
Essa data na verdade, foi escolhida pela Igreja Católica Apostólica Romana, por volta do século IV (DC - obviamente), com a intenção de suplantar um antigo e muito popular festival pagão do Sol Invicto (Saturnália), que ocorria na mesma época no hemisfério norte.
Em 21 de dezembro, ocorre o solstício de inverno (o mais curto do ano), e em 25 de dezembro era o primeiro dia em que se notava claramente que os dias ficavam mais longos. Logo a luz do sol retornava com muita força.
Dessa forma, como ninguém sabia o dia exato do nascimento de Jesus, a Igreja Católica se sentiu livre para escolher essa data (25/12). A idéia era substituir um festival pagão por um dia santo cristão, o que acabou dando certo por muitos séculos, dado o domínio de Roma sobre o mundo "cristão" naquele tempo.
Mas, se nós voltarmos para as Sagradas Escrituras (Bíblia), encontraremos fortes evidências de que a história não foi bem assim.
Analisando de trás pra frente, ou seja, voltando a partir da crucificação de Jesus, vemos a situação clarear significativamente.
Em Lucas 23:54 e 24:1, vemos que logo após a morte de Jesus na cruz, seu corpo foi levado para a sepultura, acompanhado pelas mulheres que eram suas seguidoras. Como amanhecia o sábado, retornaram para preparar as especiarias e unguento que usariam em seu corpo, descansando no sábado, conforme o mandamento vigente.
Mais um ponto importante podemos ver em Matheus 26:17 - 19; Marcos 14:12 - 16 e Lucas 22:7 - 13. Nesses relatos, a última ceia foi preparada no próprio dia em que o cordeiro pascal era sacrificado. Conforme a Lei Mosaica, isso ocorria no 14º dia do primeiro mês (Nisan), conforme Êxodo 12:6 e Levítico 23:5.
Encaixando as peças: preparação da ceia na quinta-feira, (14 de Nisan), crucificação na sexta-feira (15 de Nisan), descanso no sábado (16 de Nisan) e ressurreição domingo (17 de Nisan).
Observação importante: o calendário judaico possui duas vertentes. Uma é o calendário antigo, utilizado a partir do Êxodo, baseado no calendário egípcio. Neste, o mês de Nisan, comparando com nosso calendário atual, começava em 26 de abril e terminava em 25 de maio. Séculos depois, os judeus adotaram um calendário a partir do calendário grego, no qual Nisan equivalia ao período entre 8 de abril e 7 de maio. Vale lembrar que o calendário judeu sofre flutuações por conta da influência lunar em suas datas, por isso, por exemplo, Nisan pode, em determinado período, começar na segunda quinzena de março.
Voltando as escrituras, Jesus tinha aproximadamente 33 anos e 6 meses quando morreu. Para esses números, levamos em conta Lucas 3:23 (início do ministério aos 30 anos) e as passagens de João 2:13; 5:1; 6:4 e 13:1, que levam a crer que o ministério de Jesus passou por 4 Páscoas, ou seja, um período de 3 anos e alguns meses. Alguns estudos nos levam a crer que esses "alguns meses" foram 6 meses, porém é óbvio que não são dados exatos e buscaremos mais detalhes nas próximas postagens para apresentar.
Com os elementos acima, se voltarmos então 6 meses a partir de Nisan, temos que o período provável para o nascimento de Jesus, está entre os meses de setembro e outubro (Elul e Tisri nos calendários judáicos).
Nas próximas postagens sobre este tema, apresentaremos detalhes dos elementos que sugerem os "6 meses", aproximaremos ao máximo a data do nascimento de Jesus, a partir da data de sua crucificação e também apresentaremos outros dados de investigação, os quais reforçam a possibilidade de seu nascimento ter realmente ocorrido entre setembro e outubro.
Um grande abraço e que Deus abençoe a todos!